Liderado pelo juiz Marlon Reis, MCCE esteve na Praça de Fátima.
Tátyna Viana / Imirante Imperatriz
20/07/2013 às 15h13 - Atualizado em 21/07/2013 às 11h47
IMPERATRIZ
– Um sábado (20) marcado pela democracia. Na praça de Fátima, no centro
de Imperatriz, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e
do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) colheram
assinaturas dos cidadão que passavam e manifestaram apoio à Reforma
Política.
Desde o último dia 24, os mesmos
autores da Lei da Ficha Limpa lançaram uma campanha que prevê eleições
parlamentares em dois turnos e uma nova forma de financiamento das
campanhas. A “Reforma Política Já”, mais conhecida como "Eleições
Limpas”, é um projeto de lei que, segundo o Juiz Marlon Reis, possui
três eixos.
“A proibição da doação empresarial,
transparência no processo eleitoral e liberdade de expressão para os
eleitores. No primeiro eixo, sabemos que as empresas não doam por
caridade, mas em busca de contratos públicos privilegiados. Nós propomos
um modelo de financiamento em que o cidadão pode doar pequenos valores
para o seu candidato, mas de forma transparente. As doações serão feitas
por pessoa física, com um valor limite, até R$ 700. Propomos uma
votação em dois turnos, onde os candidatos serão conhecidos e os gastos
com as campanhas vão diminuir. Queremos acabar com o “efeito tiririca”
em que determinado candidato consegue “levar” outros. Além disso, vamos
acabar com penas e multas para cidadãos que analisam criticamente os
políticos. Há casos de blogueiros condenados a multas altíssimas por
expressarem sua opinião”, explicou o juiz.
Quanto à
possibilidade dessas mudanças já entrarem em vigor nas próximas
eleições, o juiz disse que depende da coleta de assinaturas suficientes
até o mês de agosto. O trabalho de divulgação, conscientização e coleta
está sendo realizado em todo o país.
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